Acentos no Ipad e Iphone

Muitos usuários de Ipads e Iphones têm problemas para usar acentos e cedilha, pois não há um layout de teclado “português” do Brasil no sistema.

Recentemente encontrei no site da Macworld como fazer acentos e cedilha. É tão simples que até senti vergonha de nunca ter tentado. Com o teclado acionado, basta pressionar e segurar a letra e logo aparece acima opções de uso desta letra, com acentos, e no caso do “C”, com “Ç”. Deslize o dedo para a opção desejada.

Adobe Creative Cloud

Os softwares da Adobe agora usarão o conceito de “Cloud”. Isso não significa que você usará os softwares a partir de um browser, nem que deverá estar sempre conectado à internet para usá-los. Basicamente,  a instalação do software é como sempre foi. Você instala na sua máquina e pode usar sem estar conectado à internet. O que muda é que, pelo menos de tempos em tempos você deve se conectar para o software “saber” que você tem permissão para continuar a usá-lo.

Até agora, você comprava um software, ou pacote de softwares, instalava em sua máquina e poderia usá-lo sempre, você tinha o direito de usar aquela versão até o final da sua vida. De tempos em tempos, geralmente a cada 18 meses, você poderia desembolsar uma boa quantidade de dinheiro e adquirir o upgrade, para ter seu software atualizado.

O que muda agora, com o uso da Cloud, é que você não compra a licença de uso, mas faz uma ASSINATURA para uso desta licença. O software passa  a ser um serviço. Anualmente deve-se renovar esta assinatura para continuar a usar o software. Com esta mudança temos vantagens e desvantagens. Vamos lá:

Vantagens:

  • Você sempre usará a versão mais nova do software. Com a assinatura de uso, sempre que a Adobe tiver uma versão mais nova, você pode instalá-la sem custos adicionais.
  • Uso de todos os softwares Creative da Adobe. Particularmente achei isso fantástico. Antes, por razões financeiras, você tinha que optar  por um pacote que supria suas necessidades básicas, mas sempre crescia os olhos em outros programas, no meu caso, os de edição de vídeo. Com a assinatura, você tem acesso a todos os programas, por um custo bem menor do que se quisesse adquirir a licença, como antes.
  • Acesso a outros serviços Adobe, como espaço de até 100 GB na Cloud; compartilhar seus trabalhos com outros profissionais (mesmo que em desenvolvimento, para ter sugestões e críticas); hospedagem de sites no provedor Adobe; uso de várias fontes de letras disponibilizadas pela Adobe; criação e gerenciamento de seu portfólio; entre outras.
  • Custo reduzido EM RELAÇÃO a compra dos pacotes
  • Pode-se usar Mac ou PC (logicamente dependendo da máquina que você está trabalhando ele irá fazer o download apropriado para ela – mac ou pc, mas se seu PC der pau e você comprar um Mac, por exemplo, pode baixar e instalar os softwares). Antigamente você comprava a licença própria e única para seu tipo de máquina.
  • Promoção para quem já é cliente de produtos Adobe (versões a partir do CS3), até 31 de agosto de 2013.

Desvantagens:

  • Primeiro de todas: preço! Enquanto nos Estados Unidos, para empresas, você tem a assinatura por um pagamento mensal de US$ 69,99 mais impostos (US$ 39,99 para clientes Adobe), e para pessoa física US$ 49,99 mais impostos (US$ 29,99 para clientes Adobe); aqui no Brasil esse valor chega a US$ 1.189,00 (US$ 655 para clientes Adobe), e não encontrei a assinatura mensal, podendo ser parcelada no máximo em 3 vezes sem juros.
    (Comentário a parte: a Adobe deveria atualizar o site brasileiro colocando os preços reais do Brasil, e não apenas uma tradução do site em inglês. Coitado dos revendedores brasileiros que têm que explicar aos clientes por quê no site aparentemente o valor parece ser bem mais em conta)
  • Se você não puder renovar sua assinatura, fica sem poder usar o software.

Com tudo isso, ainda acho viável aderir ao serviço. Visto também que a Adobe não irá mais comercializar a venda da licença, para usar os softwares você terá mesmo que fazer por meio da assinatura de todo jeito. A melhor maneira é aproveitar a promoção até dia 31 de agosto de 2013. Assim como um carro que você compra e sabe que tem que pagar o IPVA todo ano, você terá que renovar anualmente sua assinatura, com a vantagem que o uso do software deve gerar lucros para sua empresa com muitos trabalhos (o que todos esperamos!!!!).

Atalhos no teclado (Mac)

Tão importante quanto saber o que o software oferece, e onde se localiza cada opção no menu, é saber os atalhos no teclado. As tarefas são agilizadas. A maioria dos atalhos estão ao lado de cada escolha nos menus. Segue abaixo uma lista de alguns atalhos que mais uso (Mac). Vou atualizar cada vez que lembrar ou aprender outro novo. Quem quiser ajudar a aumentar a lista é só adicionar nos comentários.

DICA: Se você está acostumado com atalhos no PC, quase todos no Mac são iguais, trocando o CONTROL pelo COMAND.

Comand Option Esc = Force Quit. Tira da memória algum software “travado” ou com problemas. É exibido uma lista para você escolher o Software que deseja dar Quit.

Comand Tab = Troca de softwares carregados na memória RAM.

Comand S = Salvar

Comand Shift S = Salvar como

Comand C = Copiar. No finder, ao copiar um arquivo selecionado, ele irá copiar todo o arquivo. Para copiar apenas o seu nome, clique no arquivo e tecle “Enter” (como se quisesse alterar seu nome), assim apenas o nome será copiado (para copiar com a extensão, após teclar Enter, tecle Comand A).

Dica: se precisar enviar uma lista de arquivos para alguém, abra a pasta com os arquivos, peça COMAND A para selecionar tudo e COMAND C par copiar; abra o TextEdit (deve estar em Plain Text – SHIT COMAND T) e cole (COMAND V). Você terá uma listagem em txt dos arquivos em ordem alfabética.

Comand V = Colar

Comand Shift Option V (InnDesign)= Colar no exato lugar de onde foi copiado

Comand F (Illustrator)= Colar no exato lugar, acima do objeto copiado

Comand B (Illustrator)= Colar no exato lugar, abaixo do objeto copiado

Comand B (softwares de edição de texto) = Bold

Comand I (softwares de edição de texto) = Ilático

Comand Shift C (softwares de edição de texto) = Centralizar

Comand Shift L (softwares de edição de texto) = Alinhar a Esquerda

Comand Shift R (softwares de edição de texto) = Alinhar a Direita

Comand Shift J (softwares de edição de texto) = Fustificar

Comand Z = Undo (desfazer). Também funciona no finder, ao mudar um nome de arquivo ou jogá-lo no lixo, se nenhuma outra tarefa for feita depois.

Comand X = Cortar

Comand A = Selecionar Tudo

Comand O = Abrir

Comand N = Novo Documento ou nova janela

Shift Comand N (Finder)= Nova pasta

Enter (Finder) = faz com que o arquivo selecionado permita alterar seu nome.

Enter (Flash) = aciona o play para ver a animação.

Comand P = Imprimir

Comand Q = Quit (o quit retira o software da memória RAM, ao contrário do COMAND W que apenas fecha sua janela)

Comand I = Info (no Finder, ao selecionar um arquivo). No Itunes, com um música (ou várias) selecionadas, mostra informações sobre elas, permitindo adicionar letras das músicas, capas e outras informações.

Comand F = Procurar

Comand M = Minimizar

Comand Shift 3 = copia tela inteira (gera arquivo PNG no desktop como padrão)

Comand Shift 4 = copia uma área selecionada da tela (gera arquivo PNG no desktop como padrão)

Segurando Comand (Finder) = ao abrir uma pasta com 2 cliques, abre deixando anterior aberta

Segurando Comand (finder) = seleciona arquivos não sequenciais

Segurando Shift (finder) = seleciona uma sequencias de arquivos ou elementos com o mouse

Segurando Control = ao clicar o mouse aciona opções do “botão direito do mouse” no Mac

Comand W = fechar

Comand Option W = fecha todas as janelas abertas

Comand D (alguns softwares como InnDesign)= Importar*

* No Illustrator você pode padronizar um atalho, através do Preference do software, eu uso “Comand Shift P”

Comand D (Illustrator) = Duplicar

Comand H = “esconder” (hide) programa**

**No Photoshop é “Control Comand H”, pois “Comand H” aciona Extras. No Illustrator você pode padronizar um atalho, pois “Comand H” aciona “Show Edges”.

F (Photoshop) = muda a visualização de tela (tela cheia)

R (Photoshop) = aciona rotação da área de trabalho para desenhar (depende da placa de vídeo)

M (Painter) = aciona rotação da área de trabalho para desenhar

DICA: Para agilizar a escolha de ferramentas, mantenha o mouse por alguns segundos sobre a ferramenta, irá aparecer a tecla correspondente, ex (Photoshop):
V = seta de seleção
C = Ferramenta de corte
B = Brushes
E = Borracha
G = Balde tinta ou degradê

Comand Setas = navegar pelos Spaces (quando acionados)

Comand 0 (zero) = ajusta a visualização da página (documento) de alguns softwares na tela.

Caps lock = softwares como Illustrator e Photoshop deixam mudam o cursor para uma cruz (mais precisão).

Shift Comand N (Mail) = Verifica novos e-mails (get mail)

Comand + ou - = Acrescenta ou diminui valores. Ex: No TextEdit aumenta ou diminui o corpo do texto selecionado, Softwares Adobe, aumenta ou diminui visualização de tela.

Comand Shift < ou > = Diminui ou aumenta corpo do texto selecionado na maioria dos softwares.

Comand setas para cima ou para baixo (ao pedir Open, Save, Export ou Import em algum software) = Você consegue acessar as pastas anteriores ou posteriores à pasta atual.

Tab = navega pelas caixas de seleção de uma janela ou muda de arquivo selecionado (finder) para o próximo na ordem alfabética.

Segurando Option = ao arrastar um arquivo para outra pasta, cria-se uma cópia dele sem apagar o anterior

Comand (Photoshop e Illustrator) = enquanto segurar o Comand, qualquer ferramenta selecionada torna-se a seta de seleção.

Comand T (Safari) = Novo Tab.

Comand R (Safari) = Reload Page

Comand D (Safari) = Adicionar Bookmarks

Barra de espaço = Ao clicar em um arquivo no Finder, permite sua visualização, sem a necessidade de abrí-lo. Com o COMAND + ou – é possível aumentar ou reduzir esta visualização.

Modo de cores em imagens

Saber trabalhar com o ‘modo de cores’ de uma imagem é tão importante quanto saber utilizar a resolução correta. Existem vários ‘modos de cores’ para se usar em uma imagem, vamos aos mais conhecidos:

Cores em CMYK
São as 4 cores de escala de gráfica. Toda imagem colorida a ser impressa em off-set deve estar com cores em CMYK.
[DICA: não apenas as imagens, mas todas as cores usadas no documento que não serão "especiais" devem estar em CMYK].
CMYK é a sigla em inglês para as 4 cores: Cyan (azul), Magenta, Yellow (amarelo) e Black (preto). Você pode estar se perguntando o por quê do preto (em inglês black) ser representado pelo K em vez do B. Um dos motivos é porque o preto é considerado a cor chave (Key), onde as demais cores são alinhadas a partir dela. Já ouvi falar também que se fosse usado “B” para o preto, poderia ser confundido com Blue (azul). Estas 4 cores formam todas as outras cores, a partir da porcentagem de cada uma. Por exemplo, o vermelho vivo possui 100% de magenta e 100% de amarelo (0% das demais cores). 0% de todas as cores formam o branco (ou a cor do papel) e 100% de todas as cores formam um preto total (que acaba sendo até mais forte que apenas o 100% preto, por estar “calçado” pelas outras cores).

Cores em RGB
Este padrão de cores está relacionado às cores e um monitor, que trabalha com Red, Green e Blue (vermelho, verde e azul), daí sua sigla. A diferença das cores de RGB para CMYK , é que ele trabalha como luz, ou seja, 0% de todas as cores formam o preto e 100% de todas as cores formam o branco. Quando um arquivo está em RGB, podemos aplicar mais efeitos e filtros em softwares como Photoshop, e mesmo pintar com várias técnicas, como por exemplo no Painter. Apenas não esqueça de converter a imagem final para CMYK se a saída for off-set. Se a imagem for usada em veículos eletrônicos, a cor usada é o RGB, pois oferece mais brilho, cores mais vivas (principalmente tons de azul), pois o modo de cor é o mesmo usado pelo monitor.

Tons de Cinza (grayscale)
Os tons de cinza são as porcentagens do preto, que variam de 0% (branco) até o 100% (preto). Basicamente, uma imagem em garyscale possui apenas uma cor, com variações desta mesma cor, que no seu monitor aparecerá como preto. Mas se esta mesma imagem for importada em um software como Illustrator ou InnDesign, você pode aplicar uma cor a ela, e a imagem terá apenas os tons da cor aplicada. Esta é uma tática usada quando o material produzido possui apenas uma cor, que pode não ser o preto.

Bitmap
Ao contrário dos tons de cinza, uma imagem com modo bitmap não tem variações (porcentagens) da cor. A imagem é representada apenas com preto e branco, ou seja, pixel COM cor, pixel SEM cor. A quantidade de pixels próximos e/ou afastados é que formam as tons da imagem. Uma boa analogia é um desenho feito com “pontilismo”, onde usa-se apenas o ponto preto para representá-la.

Duotone
Quando uma imagem está com tons de cinza, no photoshop é possível se usar “duotone”. Com o duotone, você pode utilizar de 2 a 4 cores para representar uma imagem, criando imagens duotônicas (duas cores), tritônicas (três cores) e quadritônicas (quatro cores). Se a saída for em off-set, e não possuir cores especiais, você deve converter a imagem finalizada para CMYK. Além disso, imagens com modo de cor duotone só podem ser salvas como PDF, PSD e EPS, então talvez você precise converter o final para RGB se desejar usá-las como JPG ou PNG.

Index color (cores indexadas)
Antigamente, quando a maioria das pessoas usavam internet por acesso discado, era essencial que as imagens tivessem o menor peso possível em termos de memória. Uma imagem colorida com cores indexadas deixa o arquivo menor, sendo mais rápida sua visualização e com menos bits para transferência e carregamento. Um arquivo com cores indexadas possui uma tabela de cores, onde é armazenada apenas as cores presentes na imagem.

[DICA FINAL: Imagens coloridas devem estar em CMYK para impressão em off-set; e em RGB (ou Index) para uso em internet ou outros veículos digitais.]

Redirecionar Página com HTML

Há pouco tempo precisei de um comando para que uma página HTML pudesse redirecionar automaticamente para outra página. O site de um cliente possuía uma página chamada “produtos.html“. No decorrer de uma atualização, precisei usar alguns comandos e a página precisou ser salva em PHP, passando a se chamar “produtos.php“. O problema é que após anos do site no ar, outros sites e usuários já possuíam o link para a antiga página HTML, e seria um problema se não encontrassem a página anterior e nem mesmo a atual.

Para resolver isso, a solução que encontrei foi simples. Eu mantive o arquivo antigo HTML (produtos.html), com o mesmo nome, mas em branco. Entre as tags HEAD inseri o comando <meta http-equiv=”refresh” content=”1″; url=”produto.php”>

Com esse comando, quem possuía o link antigo é redirecionado à nova página em PHP. O número 1, em content, significa que o redirecionamento acontece após um segundo.